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Albert Camus

Escritor, Filósofo, Romancista, Dramaturgo, Jornalista e Ensaísta

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Albert Camus foi, essencialmente, o homem que disse ao mundo: “A vida pode não fazer sentido — mas já que estamos aqui, o mínimo que podemos fazer é aproveitá-la.”


Nascido em 1913, na Argélia francesa, Camus cresceu em meio à pobreza, filho de um operário que morreu na Primeira Guerra Mundial e de uma mãe analfabeta que trabalhava como faxineira. Mesmo com todas as dificuldades, ele demonstrou desde cedo uma inteligência brilhante — o suficiente para desafiar o destino e trilhar um caminho que poucos imaginavam possível para um garoto argelino de origem humilde.


Graças ao apoio de um professor que acreditou em seu talento, Camus conseguiu estudar filosofia na Universidade de Argel, onde começou a desenvolver suas reflexões sobre o absurdo da existência. Sofreu com a tuberculose desde jovem, o que o afastou de uma vida convencional e o aproximou ainda mais da escrita e da contemplação — dois antídotos para o sofrimento que o acompanharia até o fim.


Com o tempo, ele se tornou escritor, filósofo, jornalista, romancista, dramaturgo e ensaísta — uma das vozes mais marcantes do século XX. E embora tenha sido constantemente associado ao existencialismo, ele fez questão de negar o rótulo (para desespero de Sartre e companhia). Camus preferia se considerar um “filósofo do absurdo”, alguém que reconhecia a falta de sentido da vida, mas ainda assim defendia a dignidade de continuar vivendo — um “sim” à existência, mesmo sem garantias.


Entre suas obras mais conhecidas estão “O Estrangeiro”, “A Peste”, “O Mito de Sísifo” e “A Queda” — textos que continuam a inspirar (e confundir) gerações de leitores que tentam decifrar o sentido da própria vida entre uma xícara de café e uma crise existencial.


Em 1957, Camus recebeu o Prêmio Nobel de Literatura, reconhecido por sua “importante produção literária que ilumina os problemas da consciência humana em nosso tempo”. Dizem que Sartre não gostou muito da notícia — e, convenhamos, quem poderia culpá-lo?


Três anos depois, em 1960, Camus morreu tragicamente em um acidente de carro, aos 46 anos — ironicamente, com um bilhete de trem no bolso que ele decidiu não usar.


Foi uma despedida absurda, no melhor estilo camusiano: repentina, paradoxal e, de certo modo, profundamente humana.


Suas obras:


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