top of page

Ayn Rand

Filósofa, Escritora, Dramaturga e Roteirista

UN4RTificial - Ayn Rand.jpg

Ayn Rand foi — e ainda é — a Rainha do individualismo hardcore. Nascida em 1905, em São Petersburgo, na Rússia, com o nome Alisa Zinovyevna Rosenbaum, cresceu em meio à efervescência política que antecedeu a Revolução Russa. Filha de um farmacêutico judeu e de uma mãe culta e exigente, viu sua família perder tudo quando os bolcheviques tomaram o poder em 1917. Essa experiência marcaria sua vida para sempre — e moldaria sua aversão eterna ao coletivismo e ao comunismo.


Em 1926, ainda jovem e determinada, Ayn fugiu para os Estados Unidos, país que para ela representava liberdade, mérito e a promessa de uma vida moldada pela razão — não pela política. Começou do zero: trabalhou como balconista, aprendeu inglês sozinha e, aos poucos, se inseriu no mundo do cinema em Hollywood, onde conheceu o marido, o ator Frank O’Connor.


Mas foi como escritora e filósofa que ela realmente marcou o século XX.
Rand acreditava que a razão era o único meio legítimo de compreender o mundo, e que o indivíduo — não o grupo, nem o Estado — deveria ser o centro da moralidade. A partir dessa ideia, desenvolveu o Objetivismo, uma filosofia que defendia o egoísmo racional como virtude e via o altruísmo como uma forma de escravidão moral.


Em suas obras mais famosas, como “A Nascente” (The Fountainhead, 1943) e “A Revolta de Atlas” (Atlas Shrugged, 1957), ela transformou conceitos filosóficos em romances épicos, com protagonistas geniais, obstinados e… ligeiramente arrogantes. Esses livros se tornaram bíblias modernas do capitalismo individualista, inspirando desde empreendedores e CEOs do Vale do Silício até políticos liberais e libertários em todo o mundo.


Rand também era conhecida por seu temperamento forte e suas convicções inabaláveis. Criou um círculo de discípulos intelectuais — entre eles, o economista Alan Greenspan, futuro presidente do Federal Reserve —, mas acabou rompendo com vários deles por divergências filosóficas (ou de ego, o que dá quase no mesmo).

Ironicamente, no fim da vida, enfrentando dificuldades financeiras e problemas de saúde, Ayn Rand precisou recorrer a benefícios públicos do governo americano — o que, claro, deu munição para seus críticos. Ela morreu em 1982, em Nova York, ainda fiel à própria filosofia: racional até o fim, mesmo que o mundo não concordasse com ela.


Hoje, Ayn Rand continua sendo uma figura polarizadora — amada por quem exalta a liberdade individual e odiada por quem acredita na responsabilidade coletiva. Mas, goste-se ou não, é impossível negar: poucas pessoas defenderam com tanta paixão (e coerência) a ideia de que cada um deve ser o herói da própria história.


Suas obras:


⛔️ P.S.: Os links para obras em domínio público são apenas indicações para facilitar o acesso à leitura — todos levam a sites externos, sem qualquer vínculo comigo ou com o projeto UN4RT.
Não recebo nada por essas indicações, e a responsabilidade sobre o conteúdo é exclusivamente dos sites que hospedam os arquivos.
Verifique sempre se a obra está realmente em domínio público antes de baixar. 📚


  • Facebook
  • Instagram
  • Pinterest
  • TikTok
  • Youtube
© Copyright by UN4RT 2025
bottom of page