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B. F. Skinner

Psicólogo, Inventor, Professor  e Filósofo Social

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B. F. Skinner foi o homem que transformou ratos e pombos em celebridades da psicologia — e, de quebra, redefiniu o jeito como entendemos o comportamento humano.


Nascido em 1904, em Susquehanna, na Pensilvânia (EUA), Burrhus Frederic Skinner cresceu curioso, observador e com uma mente prática. Filho de um advogado e de uma dona de casa, ele era o tipo de garoto que desmontava brinquedos para ver como funcionavam — uma curiosidade que, mais tarde, aplicaria nas mentes humanas.


Depois de se formar em Língua Inglesa, chegou a sonhar em ser escritor, inspirado por grandes nomes da literatura. Mas, ao se deparar com a psicologia de John B. Watson e as ideias de Ivan Pavlov, decidiu trocar as palavras pelos experimentos. Ingressou na Universidade de Harvard, onde começou a moldar o que chamaria de Behaviorismo Radical — uma visão de mundo que dispensava o “invisível” da mente e se concentrava apenas no que podia ser observado, medido e reproduzido.


Enquanto Freud explorava o inconsciente e os sonhos, Skinner estava mais interessado no comportamento em ação. Segundo ele, nossas atitudes não são fruto de escolhas misteriosas, mas sim de reforços e consequências. Ou seja: fazemos o que fazemos porque, em algum momento, aprendemos que isso dá certo (ou evita dor).


Foi assim que surgiu a famosa “Caixa de Skinner”, um dispositivo de laboratório onde ele estudava como recompensas e punições moldavam o comportamento de ratos e pombos. Com esses experimentos, demonstrou que reforçar positivamente uma ação — com comida, atenção ou qualquer tipo de recompensa — aumenta a probabilidade de ela se repetir. (E sim, isso funciona com humanos também: basta pensar em curtidas, bônus e elogios no trabalho.)


Skinner aplicou essas ideias em diversas áreas, da educação ao controle social. Em seu livro mais polêmico, “Além da Liberdade e da Dignidade” (1971), argumentou que o livre-arbítrio é uma ilusão, e que o comportamento humano pode — e deve — ser “projetado” para criar sociedades mais eficientes e menos destrutivas. A afirmação, claro, causou desconforto entre filósofos, religiosos e defensores da liberdade individual.


Mesmo assim, Skinner nunca se esquivou das controvérsias. Continuou pesquisando, ensinando e escrevendo até o fim da vida — inclusive usando suas próprias ideias para estruturar rotinas e metas pessoais.


Morreu em 1990, aos 86 anos, mas deixou um legado que ainda influencia desde a psicologia moderna e a educação até a tecnologia de aprendizagem e os sistemas de recompensa que usamos diariamente.


Em resumo: B. F. Skinner mostrou que entender o comportamento é o primeiro passo para mudá-lo — e que, com o estímulo certo, até um rato (ou um ser humano) pode fazer coisas incríveis.


Suas obras:


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