J. K. Rowling

J.K. Rowling é a prova viva de que um caderno, um café e uma imaginação fora do comum podem mudar o mundo.

Nascida em 1965, na pequena cidade de Yate, na Inglaterra, Joanne Rowling cresceu cercada por livros e histórias inventadas — muitas delas criadas para entreter sua irmã mais nova. Desde cedo, sabia que queria ser escritora, mas o caminho até Hogwarts seria tudo, menos mágico.

Formada em Filologia Clássica pela Universidade de Exeter, Rowling trabalhou como professora e pesquisadora, morou em Portugal, onde se casou e teve uma filha, e depois se mudou para Edimburgo, na Escócia, enfrentando uma fase difícil: divorciada, desempregada e criando a filha sozinha, ela escrevia em cafés para economizar aquecimento em casa.

Foi lá, entre um gole de café e outro, que nasceu o primeiro rascunho de uma história sobre um menino magricela que descobre ser um bruxo.

O manuscrito de Harry Potter e a Pedra Filosofal levou anos para ser aceito — depois de ser recusado por várias editoras que acharam a história “difícil de vender”. Em 1997, finalmente publicado pela Bloomsbury, o livro virou um sucesso imediato, abrindo caminho para uma das maiores sagas literárias de todos os tempos.

O restante é história (e das boas): sete livros, mais de 500 milhões de cópias vendidas, traduções para mais de 80 idiomas, oito filmes que redefiniram o cinema de fantasia e uma geração inteira que cresceu acreditando que a carta de Hogwarts um dia chegaria.

Rowling criou um universo tão rico e simbólico que ultrapassou a literatura, tornando-se parte da cultura global — com seus personagens, lições sobre amizade, coragem e perda, e aquele toque de humor britânico que equilibra o drama com leveza.

Mas a vida pós-Potter não foi feita apenas de magia.

Rowling enfrentou críticas e polêmicas, especialmente por suas opiniões sobre questões de gênero e identidade, que dividiram fãs e geraram intensos debates sobre separar o artista da obra.

Mesmo assim, ela segue ativa como uma contadora de histórias incansável.

Sob o pseudônimo de Robert Galbraith, ela escreve a série policial Cormoran Strike, mostrando sua versatilidade literária e provando que pode construir mundos tão cativantes quanto os mágicos — mesmo que, dessa vez, sem feitiços.

Entre altos e baixos, J.K. Rowling se consolidou como uma das autoras mais influentes da era moderna, inspirando milhões de leitores (e escritores) a persistirem nos próprios sonhos — mesmo quando o mundo parece desacreditar.

No fim das contas, sua história lembra uma de suas lições mais poderosas:
a verdadeira magia não está nas varinhas, mas na coragem de continuar escrevendo — mesmo quando ninguém acredita.

Suas obras:

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• Saga Harry Potter