
Um laboratório para mentes pensantes.
Steve Pressfield
Escritor

Steven Pressfield é aquele tipo de autor que sabe, na pele, que antes de vencer qualquer batalha épica, é preciso travar — e vencer — a guerra interna contra a procrastinação, o medo e a dúvida.
Nascido em 1943, nos Estados Unidos, Pressfield levou anos para encontrar sua voz e, principalmente, para acreditar que ela valia a pena ser ouvida.
Formado em História pela Universidade Duke, passou boa parte da juventude pulando de emprego em emprego: foi redator publicitário, professor, operário, motorista de caminhão e até atendente em uma lavanderia industrial — tudo enquanto escrevia nas horas vagas, sem publicar nada e convivendo com o que mais tarde chamaria de “Resistência”, essa força invisível e traiçoeira que tenta sabotar qualquer projeto criativo.
Pressfield só publicou seu primeiro romance aos 52 anos, depois de mais de duas décadas colecionando rejeições e frustrações. E aí veio o golpe de mestre: “Portões de Fogo” (1998), uma recriação épica da Batalha das Termópilas, que transformou guerreiros espartanos em ícones de coragem e dever. O livro virou leitura obrigatória em academias militares dos EUA e consolidou Pressfield como mestre do romance histórico.
Mas o grande marco de sua carreira veio fora da ficção, com o livro “A Guerra da Arte” (2002) — um manifesto para criativos, empreendedores e qualquer um que luta diariamente contra o medo de começar.
Com uma linguagem direta, espiritual e brutalmente honesta, Pressfield apresenta a Resistência como o verdadeiro inimigo da criatividade, e a disciplina como sua arma sagrada.
Para ele, ser artista (ou profissional de qualquer área) não é um dom, é um ofício — e o dever do criador é sentar-se, todos os dias, diante do trabalho, mesmo quando a inspiração não aparece.
Antes de se firmar como escritor, Pressfield também passou por Hollywood, escrevendo roteiros para filmes como King Kong Lives (1986), Above the Law (1988)* e o elogiado The Legend of Bagger Vance (2000)*, que virou longa estrelado por Will Smith e Matt Damon. Essa vivência no cinema o ajudou a dominar o ritmo narrativo e o senso de estrutura — marcas visíveis em toda sua obra.
Hoje, Pressfield é uma referência entre autores, artistas e empreendedores criativos do mundo inteiro. Além de A Guerra da Arte, escreveu livros como Turning Pro, Do the Work e Put Your Ass Where Your Heart Wants to Be, onde reforça sua filosofia de que o verdadeiro sucesso vem de um compromisso diário com o próprio propósito.
Mesmo depois de tantos fracassos, ele nunca romantizou o sofrimento criativo — pelo contrário, o traduziu em método.
“O profissional faz o trabalho. Todo dia. Não porque está inspirado, mas porque é o que nasceu para fazer.” — Steven Pressfield
Hoje, aos mais de 80 anos, ele segue escrevendo, ensinando e lembrando o mundo que a criatividade não é um dom dos deuses, mas um ato de coragem.
Afinal, como ele mesmo diria, “o muse aparece, mas só depois que você começa a trabalhar.”
Suas obras:
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