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CNV: Como dizer “Vai Tomar no…” com Educação

  • Foto do escritor: UN4RTificial
    UN4RTificial
  • 11 de jul.
  • 13 min de leitura
Gravado por mim, sem cortes e edições, mas com áudio de qualidade :P

Quem nunca sentiu um desejo incontrolável de mandar alguém acomodar-se gentilmente no âmago do próprio traseiro?

 

A vida nos proporciona situações tão incríveis que às vezes chega a parecer que estamos participando de um stand-up comedy de mau gosto. Com isso em mente, vamos falar da arte de ofender sem ofender. Mas, como a modalidade de “dar patadas com classe” é um esporte que poucos praticam, aqui nós vamos falar um pouco mais sobre isso para que você possa aprender o básico e quem sabe já testar suas habilidades na próxima reunião de família.

 

CNV - Comunicação Não Violenta: Origens e Fundamentos

 

A CNV é quem vai nos proporcionar a oportunidade de expressar nossas frustrações de maneira aristocrática com toques de ironia filosófica.

 

Seu criador foi Marshall Rosenberg lá no ano de 1960. A prática nasceu a partir dos estudos de Carl Rogers, o cara da psicologia humanista que analisava como o julgamento e a crítica exacerbados levam a conflitos. Rosenberg acreditava que o ser humano pode aprender a se expressar sem ter que parecer um rinoceronte com crise de identidade.

 

Digamos que a CNV possui em seu íntimo traços de Aristóteles, que valorizava a arte da retórica empática, de Mahatma Gandhi e Martin Luther King Jr., os grandes transformadores que, com seus discursos pacíficos e lutas não violentas demonstraram como a força das palavras pode mudar o mundo. O Senhor Rosenberg também bebeu das fontes de Jean-Paul Sartre, que enfatizava a responsabilidade individual na escolha das próprias palavras e ações.

 

De forma resumida, a CNV nos proporciona:

 

Dizer o que estamos sentindo, sem apenas reagir como um animal irracional e de uma forma livre de acusações, julgamentos ou drama típico de novela mexicana. O melhor é que isso nos dá a possibilidade de conseguir o que precisamos, mas sem necessidade de entrar em uma guerra fria com alguém. Tudo tão simples quanto emagrecer comendo pão com ovo.

 

Por que precisamos ter educação ao dizer para alguém ir fazer bom uso do próprio anel muscular posterior?

 

Você pode até estar pensando por quais motivos você deveria usar de educação para falar algo tão jocoso. A resposta é muito simples: por autorrespeito e para maior eficácia.

 

Quando um insulto vem acompanhado de polidez, ele atravessa as defesas alheias de maneira mais fácil, sem ocasionar um choque direto no muro do rancor. Seria como se lançássemos um dardo com ponta de veludo, até pode doer no ego, mas não rasga a pele do convívio social.


un4rtificial - uma mulher careca vestida de negro com os braços cruzados

Todo palavrão, mesmo os mais rasos carrega energia. E se você é do tipo de pessoa que acha isso tudo uma besteira, busque por “As Mensagens da Água”, obra disponível em livro e filme, nela o Dr. Masaru Emoto mostra o resultado do seu trabalho de investigação que utiliza ressonância magnética. Se você pesquisar de forma séria, nem que seja um pouquinho, irá perceber que besteira é o que você pode estar pensando sobre o assunto.

 

Estamos no ano de 2025, a era da tecnologia e da informação. Já era de se esperar que, nessa altura do campeonato nós soubéssemos que ignorar nossos sentimentos é como querer grelhar picanha sem fogo, ou seja, não funciona. Dar voz ao que sentimos, mesmo que sejam nossas frustrações ou raivas, é importante, do contrário, toda a tensão pode se tornar uma úlcera ou até algo pior, os estudos em psicossomática mostram isso. Mas isso não quer dizer que tenhamos que sair por aí desaforando meio mundo, e é aqui que a CNV entra.

 

Por que continuamos sendo rudes quando sabemos que existem outras formas de lidar com as situações/pessoas?

 

Mais uma vez, a resposta é simples:

 

  • Porque explodir é muito mais rápido do que se explicar de forma coerente;

  • Porque muitos de nós não procuram se conhecer para que assim possam entender seus gatilhos emocionais;

  • Porque ainda achamos que quem fala mais alto vence;

  • Porque ninguém nos ensinou maneiras de discordar de alguém sem precisar soar como um vilão de história em quadrinhos;

  • Ah, e não podemos esquecer da preguiça;

 

A maioria nem sequer sabe que é possível se expressar, impor limites, manter a própria dignidade e sanidade mental sem sair gritando e bloqueando todo mundo. Isso até pode parecer engraçado, mas muitas das narrativas midiáticas estereotipadas incitam comportamentos reativos.

 

Nós somos seres que aprendemos na repetição e não importa se esta repetição envolve padrões construtivos ou destrutivos. Tudo vira hábito. Nossa mente não diferencia as crenças limitantes das expansivas sem que nós façamos isso com consciência.

 

O Uso da Ironia

 

Para aqueles que já conhecem a CNV em sua forma clássica, a ideia do uso da ironia pode até soar como uma heresia. Mas, pensando nisso, citemos o exemplo de Simone de Beauvoir. Essa senhora de mente afiada desconstruiu as ideias de patriarcado com uma elegância cortante e com um comportamento digno de uma verdadeira Sábia.

 

Aqueles que leram sua obra “O Segundo Sexo” perceberam essa característica. Sua escrita é uma verdadeira investigação intelectual que transmite a forma de conhecimento que questiona a nossa existência, a nossa visão de liberdade e a ética. Em suma, uma obra que possui o seu rigor, suas ironias e sua essência transformadora.


un4rtificial - uma mulher careca vestida de negro segurando um livro de ouro com aparência antiga

Portanto, ao inserir a ironia neste assunto, eu me refiro a algumas atitudes específicas, irei ilustrá-las abaixo através de um diálogo imaginário entre namorados que marcaram um encontro:

 

Esse encontro deveria iniciar em um determinado horário, digamos que às 20:00 horas da noite em um restaurante luxuoso. Uma das partes chega ao local com mais de 30 minutos de atraso, sendo que essa não é a primeira vez que se atrasava. Desta forma, a pessoa que estava à espera resolve se pronunciar fazendo uso da CNV irônica.

 

 Ela faz uma observação sobre a situação sem julgar e sem usar adjetivos de novela de baixa produção:

 

Ex: “Notei que você chegou atrasado(a) outra vez.”

 

 Ela nomeia seu sentimento sem dramatização e vitimismo, falando sobre ela mesma sem usar o outro como instrumento de tortura:

 

Ex: “Isso me deixou impaciente - e ligeiramente enfurecido(a).”

 

 Ela expressa sua necessidade real sem recorrer a chantagem emocional ou exigindo que o outro leia a sua mente:

 

Ex: “Você poderia ser pontual da próxima vez? Isso é importante para mim.”

 

 Ela insere um pedido de forma polida, sem ameaças veladas, utilizando ironia de forma leve e com um toque de humor. Tudo desprovido daquele drama nível ‘Reis e Rainhas do Barraco’:

 

Ex: “Você poderia gentilmente ir se atrasar em outro universo da próxima vez, por favor?” - seguido de uma risada descontraída e um afago na mão da pessoa atrasada.

 

A partir deste exemplo, podemos citar outras situações da vida cotidiana.

 

Ambiente de trabalho

 

No escritório: “Quando você chega na minha mesa e começa a mexer nos meus papéis, sinto-me desrespeitada(o). Seria maravilhoso se você pudesse me fazer um favor, o de retirar minha paciência de dentro deste armário (aponte para um armário ou gaveta) e me entregá-la intacta.”

 

Com o(a) chefe: “Percebo que existe uma pressão por resultados. Necessito de uma maior clareza sobre os prazos afim de eu potencializar minha performance.”

 

Ambiente doméstico

 

Duas pessoas que dividem um apartamento: “Notei que você ‘esqueceu’ de lavar a louça pela quarta vez esta semana. Minha necessidade de higiene está implorando para que você pegue a esponja.”

 

Familiares inconvenientes: “Aprecio suas histórias, mas agora preciso de um momento em silêncio para poder digeri-las”

 

No táxi

 

O passageiro e o motorista ‘imprudente’: “Percebi que sua direção é livre como o vento. Eu, por outro lado, gostaria de estar em um carro inteiro. Que tal manter as rodas na pista e o meu coração menos acelerado?”

 

Nas redes sociais e aplicativos de conversa

 

Para responder a comentários e/ou mensagens inadequadas: Use o botão “editar” como um escudo. Refine sua resposta agressiva até que ela se torne uma observação ponderada.

 

Dois exemplos de explosões educadas:

 

“Sua postura me faz desejar estar em um templo no Tibet. Poderia, por obséquio, reformular sua abordagem?”

 

“Estimado(a) colega, sinto neste momento que você deveria ir exercitar o seu imaginário em outro planeta.”

 

Óbvio que esses exemplos são seguidos das devidas expressões faciais, pois o real entendimento e o real querer melhorar-se são as chaves para qualquer tipo de CNV.

 

Mas o que fazer naquelas situações em que nós sentimos que o outro está ‘pedindo um mapa do inferno’?

un4rtificial - uma mulher careca vestida de negro segurando um mapa vermelho com desenhos de símbolos aleatórios

 Essa aqui é a clássica “tem gente que pede para levar...”. Sim, sempre tem aqueles que vão testar o nosso nível de articulação intelectual. E é aqui que o CNV se torna ainda mais interessante. A ideia geral não é ser apenas passivo, mas também estratégico. Nós não precisamos engolir sapos, nós podemos cozinhá-los em fogo brando e servi-los com diplomacia. Exemplo:

 

“Quando você ironiza as minhas falas perante outras pessoas, me sinto humilhado(a). Como qualquer pessoa, eu mereço respeito. Sendo assim, se você tem alguma observação a fazer sobre o que eu digo, da próxima vez faça-o em particular. Pode ser?”

 

Tradução: “Mais uma dessas e você vai precisar ir ao dentista para encomendar uma prótese completa.”

 

Alguns análogos filosóficos ao “Vá dar um passeio nas profundezas do seu conduto retal”

 

Como não poderia deixar de ser, a filosofia nos traz sempre visões diferentes e mais elegantes a respeito das anedotas típicas que são comumente veiculadas pelo senso comum.

 

Comecemos falando de Platão e a arte de implicar com classe. O cara amava um debate. No seu Diálogo, o sarcasmo cortava mais que diamante, mas de forma profunda, cirúrgica e elegante como só a filosofia grega é capaz.

 

O nosso estoico favorito, Sêneca, diria: “Contendo a ira, transformo-a em força.” Uma frase perfeita a se ter em mente antes de mandar qualquer pessoa ir tomar um chazinho no retalho inferior.

 

O “Übermensch”de Nietzsche não se intimidava em soltar um “toma lá, dá cá” sarcástico. Ele flertava com as ofensas elegantes, chamando os oponentes de “cadáveres ambulantes” (óbvio que no sentido figurado). A audácia nietzschiana nos ensina a colocar sempre um laço de educação em nossas falas.

 

Arthur Schopenhauer era dono das tiradas mais ácidas e afirmava que “todo aplaudidor comum é um bufão”. Essa frase traduzida para o CNV seria “você aplaude tudo sem refletir a respeito”.

 

Na visão existencialista, Sartre defenderia a liberdade de expressão em sua forma pura. Isso até poderia incluir os palavrões, mas com a total consciência de si mesmo.

 

No Budismo, a compaixão é radical. Dalai Lama por exemplo, sugeriria enviar amor ao agente irritador antes de verbalizar qualquer injúria ou descontentamento.

 

Para a grande Hannah Arendt, a palavra significava a nossa ação no mundo. Ela diria para nós usarmos as nossas frases de impacto como uma performance política, incluindo aquelas que mandam as pessoas inserirem-se com delicadeza e convicção em seus próprios abismos intestinais.

 

Humor Ácido e Sarcasmo nas Relações

 

É preciso ressaltar que essa ‘arte’ também possui os seus riscos, para tudo na vida existem seus opostos. Portanto, saiba que o sarcasmo pode aproximar ou afastar as pessoas. Se for usar, use como se fosse uma especiaria e não como um tempero principal.

 

un4rtificial - uma mulher careca vestida de negro segurando um pergaminho onde está escrito a palavra ATENÇÃO em preto

Por outro lado, o sarcasmo também pode se transformar em algo que constrói. Ele pode despertar a reflexão quando utilizado na medida correta, desde que nós monitoremos o nosso tom e o contexto das questões em si.

 

Portanto, use o bom senso. Não queira humilhar ou diminuir os demais. Utilize as informações para edificar uma maior compreensão sobre si mesmo e aqueles ao seu redor. Não me responsabilizo pelo uso falso e maldoso do que escrevo. Tudo aqui se trata de informação e o que você fará com elas é sua responsabilidade.

 

Sugestões para falar sem ferir

 

Faça uma pausa consciente e respire antes de responder. A respiração profunda contando mentalmente até 5 é um calmante que não precisa de bula. Se precisar, faça mais do que uma vez.

 

Use o “eu” no lugar do “você”. Pode até parecer papinho de coach, mas funciona. Se você tem um problema, resolva-o sem usar os outros como bode expiatório.

 

Ouça como se você não fosse o personagem principal da trama toda. Nunca é tarde para compreender que o mundo não gira ao nosso redor.

 

Ao invés de ser sempre fofo, seja firme. CNV não é terapia de abraço, é mais sobre comunicação eficiente sem nenhum tipo de violência.

 

Troque o “vai tomar no…” por “aprecie uma longa caminhada até Plutão.”

 

Saiba quando você está sentindo uma saturação no seu ego. Se todos nós respeitássemos nossos momentos de silêncio, automaticamente nós respeitaríamos o silêncio dos outros. E adivinha? Ganharíamos uma convivência muito mais saudável e consciente.

 

Faça escolhas de um vocabulário mais leve. Não use a palavra “burro”, substitua por “sábio em negação”, por exemplo.

 

Escreva cartas. Se sentir a necessidade, escreva cartas direcionadas à pessoa que você gostaria de insultar, mas NÃO as mande. Queime-as de forma segura, jogue as cinzas no vaso sanitário e depois dê o assunto como encerrado.

 

Role-play da filosofia. Imagine-se debatendo com Sócrates. Pergunte para a pessoa em questão: “Mas, meu caro(a), qual a razão de tanta grosseria?”

 

Use metáforas cromáticas. Analise sempre a situação primeiro e, se for de contribuição para o momento, diga “Sua atitude é mais cinza do que final de semana chuvoso.”

 

Aprenda a usar humor autodepreciativo. Se você estiver em dúvida sobre o comportamento da pessoa, comece dizendo “Talvez eu esteja exagerando, mas…”

 

Feedback com ‘empatia’. Se a situação condizer, você pode misturar um elogio a uma crítica: “Admiro a sua paixão, mas pode canalizá-la melhor, por favor?”

 

Utilize referências da cultura pop. Como resposta bem-humorada para um comentário idiota: “Faça-me um favor, jovem padawan, retire-se do recinto.”

 

A arte do silenciamento elegante. Fique em silêncio por alguns segundos, olhe calmamente nos olhos da pessoa, diga “Bem…” e retire-se.

 

Rituais de autocuidado. Aprenda a meditar, faça caminhadas relaxantes, ouça músicas que inspirem calma, leia livros de autodesenvolvimento, converse consigo mesmo(a). Cresça em silêncio. Resumindo: Vá cuidar da sua vida.

 

Dicas para Superar Desafios Comuns

 

Para quando temos medo de não sermos compreendidos: pratique diante do espelho. Converse consigo mesmo como se você fosse o próprio Michel Foucault quando falava das “arestas discursivas” - expressão que denota as ideias de discurso e as formas de exclusão, controle e organização do saber elucidadas por esse filósofo.

 

Para quando os outros reagem exageradamente: lembre-se de que você tem total responsabilidade por aquilo que diz e não pelo que os outros interpretam. Seja coerente e você não precisará ficar remoendo as situações e nem procurando desculpas para as reações alheias.


un4rtificial - uma mulher careca vestida de negro está sentada junto a uma mesa de pedra redonda conversando com uma mulher sábia vestida de branco, uma águia voa sob a cabeça das duas

Para quando existe dificuldade em manter a compostura: ancore-se em um filósofo interno, seja seu próprio Marco Aurélio. Aprofunde-se sobre temas que lhe ajudem a lidar com as suas próprias reações e aja de acordo.

 

Para quando nos julgamos: parar de nos rotular com adjetivos como “rude” ou “fraco” é sempre um começo. Reconheça o seu valor e ressalte suas capacidades, tendo em mente as suas necessidades.

 

Para quando as reações automáticas querem levar a melhor: crie um gatilho de forma consciente e use-o como ancoragem. Por exemplo: Respirar fundo antes de qualquer impulso. Será necessário fazer algumas vezes para que isso se torne um hábito.

 

Para quando existe falta de vocabulário emocional: estude sobre sentimentos, necessidades, gatilhos (ex: Rosenthal, Rosenberg…). Saiba como e porque você sente o que sente, procure um bom Terapeuta. Existem muitas formas de nos desenvolvermos.

 

CNV não é sobre só Paz e Amor, mas sim Liberdade

 

Ninguém disse que precisamos virar samambaias que aceitam tudo. A ideia é aprender a comunicar o que estamos sentimos de forma coerente e sem parecermos ogros medievais.

 

Ao contrário da educação comum, a CNV foca em expressar necessidades, não em moldar comportamentos que possam evitar julgamentos. Nos momentos de tensão é onde essa prática pode fazer a diferença, principalmente quando ela é utilizada em seus 4 pilares (Observação, Sentimento, Necessidade e Pedido).

 

O uso da ironia na prática foi algo sugerido por mim como forma de humor, dissertação sobre o tema e também como forma de lidar com aqueles que ignoram pedidos educados. Nesses casos, tanto a ironia quanto o sarcasmo podem ser usados, contanto que sirvam para ‘iluminar’ e não para ferir, além de sempre estarem em conformidade com os 4 pilares essenciais.

 

Nós sempre podemos ser claros, diretos e ainda mantermos o respeito - isso se aplica aos ambientes corporativos, se quiser usar o sarcasmo e a ironia aqui, é por sua conta e risco, a ideia deste artigo não é a de você ganhar uma promoção em forma de demissão. Quando usamos humor ácido sempre poderá ocorrer de nós machucarmos alguns egos inflados, mesmo que com elegância. Por isso, é necessário ponderação e parcimônia.

 

un4rtificial - uma mulher careca e tatuada observe um lago de aguas transparentes dentro de uma caverna

Eu recomendo fortemente para aqueles que gostariam de aprender mais, que lessem “Comunicação Não Violenta” de Rosenberg. E não esqueça que é sempre preferível mandar tomar no… coração ou cotovelo, mesmo que a sua vontade seja mandar a pessoa enfiar a própria insignificância naquele lugar onde a anatomia termina e a dignidade não entra.

 

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Obrigada e até a próxima!

 



“A ilusão se desfaz quando questionamos a realidade.” - UN4RT

 

 


Fontes, referências e inspirações para os curiosos como eu.

 

 

  • Carl Rogers, Tornar-se Pessoa.

  • Marschall B. Rosenberg, Comunicação Não Violenta.

  • Aristóteles, Retórica.

  • Mahatma Gandhi, Minha Vida e Minhas Experiências com a Verdade.

  • Martin Luther King Jr., um dos mais importantes líderes do movimento pelos direitos civis nos EUA. Mundialmente conhecido por sua luta não violenta contra o racismo, a segregação racial e a injustiça social. Seu discurso mais célebre realizou-se em 1963 diante de 250 mil pessoas, onde ele iniciou com a frase “I have a dream…” (Eu tive um sonho…).

  • Jean-Paul Sartre, O Ser e o Nada.

  • Masaru Emoto, As Mensagens da Água.

  • Simone de Beauvoir, O Segundo Sexo.

  • Platão, Diálogos.

  • Sêneca, Cartas a Lucílio.

  • Friedrich Nietzsche, Além do Bem e do Mal.

  • Arthur Schopenhauer, A Arte de Insultar.

  • Dalai Lama, o 14° se chama Tenzin Gyatso, líder espiritual mais importante da tradição budista tibetana. O título ‘Dalai Lama’ significa literalmente “oceano de sabedoria”.

  • Hannah Arendt, A Condição Humana.

  • Sócrates, Apologia a Sócrates (escrito por Platão).

  • Padawan, termo dop universo Star Wars (criado por George Lucas e que hoje pertence a Disney) que designa um aprendiz Jedi.

  • Michel Foucault, As Palavras e as Coisas.

  • Marco Aurélio, Meditações.

  • Robert Rosenthal, psicólogo da área de psicologia social e famoso pelo Efeito Pigmaleão - fenômeno no qual as expectativas de uma pessoa influenciam o desempenho de outra.

1 comentario

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Витор
12 jul
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Interessanteeeee!1!1!!1...👀

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